Rampas de acessibilidade instaladas em baixo de esgoto a céu aberto
A falta de rampas de acessibilidade tem chamado a atenção da população em Uberaba. Isso porque as rampas destinadas a todos com mobilidade reduzida foram retiradas e outras foram construídas em locais inadequados.
Na opinião do ativista dos Direitos das Pessoas com Deficiência, Israel Garcez, o desrespeito às Leis de Acessibilidade continua na cidade, sendo que, em vários locais, não há rampas de acesso, barras de apoio ou adequações. “Já pedimos para fazerem faixa de pedestres elevada no ponto de ônibus em frente à capela do Cemitério São João Batista. O transporte coletivo tem muitas deficiências, como falta de manutenção nas rampas.
Segundo o Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004, a acessibilidade está relacionada a fornecer condições para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, para pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida”, esclareceu.
Israel explicou que a rampa de acessibilidade é um aparelho urbano que serve a todos, não só a cadeirantes, e que sua ausência humilha as pessoas, expondo-as ao risco de quedas e impedindo-as de chegarem à escola, ao hospital, ou ao local de lazer. “A rampa facilita o acesso do carrinho de bebê, auxilia os mais velhos e mais desequilibrados na travessia e facilita para quem está puxando carrinhos de compras.
Na avenida Leopoldino de Oliveira, as rampas foram retiradas em decorrência do Projeto Água Viva, mas, até o momento, elas não foram reconstruídas. Na praça Rui Barbosa, a Prefeitura cimentou, ou seja, retirou as rampas. Na avenida Guilherme Ferreira, em frente à Mata do Ipê, há uma rampa que fica acima de um esgoto, o qual está estourado, sem oferecer condições mínimas de uso”, desabafou.
Fonte: Jornal de Uberaba