Sem braços e pernas Colombiano leva a vida com otimismo
Colombiano Juan Agudelo Fernando mostra que nascer sem mãos ou pés não é razão para deixar de viver com otimismo. Com o apoio de sua mãe, que é o motor que impulsiona sua vida, ele supera sua deficiência.
“O que me move é o amor da minha família, principalmente a minha mãe, que veio para este país comigo, para me apoiar. Para ela, não foi fácil ficar aqui por um longo tempo, deixando meu irmão e toda a família na Colômbia”, disse à Agência EFE, sobre sua mãe, Dora Herrera.
Agudelo, que veio para Nova York aos 12 anos, acompanhado por Herrera, é um jovem de fala mansa e quase inaudível, o que contrasta com a sua paixão pela vida e o desejo contagiante de vencer na vida. Para ele, as únicas barreiras que existem são aquelas que ele mesmo impôs.
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“Quando você tem o apoio e amor de sua família, eu não acho que as coisas sejam difíceis”, disse numa entrevista no LaGuardia Community College, onde faz o 1º ano do Ensino Médio e futuramente pretende fazer o curso de arquitetura.
“Não desanime, porque você não tem braços ou pernas”, disse Agudelo, que caminha graças a uma prótese, e muito jovem, mostrou a sua habilidade para o desenho.
O professor Ira Gerald disse que “Juan é um aluno que aprendeu a se concentrar em suas enormes habilidades ao invés de suas deficiências” e, em sua opinião, “todos os alunos devem aprender com a sua filosofia e realizações”.
“Nós somo uma família de baixa renda. Quando Juan era pequeno começou a desenhar com toco de lápis e inclinava o rosto. Foi muito difícil encontrar uma creche onde o aceitassem”, disse a mãe. Após muitas batalhas, conseguiu uma escola em que ele pode desenvolver o gosto pela arte.
A mãe sonha em dar ao seu filho uma vida melhor, e após o seu caso ser divulgado pelos meios de comunicação dentro e fora da Colômbia, começou a receber ajuda financeira e viajou a Connecticut (EUA), onde a organização Healing the Children ofereceu uma ajuda financeira para que Juan pudesse operar as extremidades inferiores. Entretanto, ainda faltava dinheiro para completar o tratamento médico. Dessa forma, Juan pintou vários quadros, com a ajuda da organização que foram vendidos posteriormente. Assim, a família conseguiu juntar 18 mil dólares para o tratamento e ainda sobrou para fazer uma doação para a organização.
Em Connecticut, John e sua mãe se mudaram para Queens, New York, onde o jovem recebeu atendimento médico, com a ajuda de sua mãe e seu desejo incontrolável de ter sucesso.
“John é um exemplo para mim e para todos os que o conhecem. Muitas pessoas têm os braços, pernas, cérebro, e não sabe usá-los e nem tirar proveito da vida”, disse Herrera.
John também é profundamente grato. “Eu achava que não íamos conseguir tanto: pernas protéticas, operações e educação, disse o jovem, que agora está focado em continuar a estudar, e mais tarde ingressar numa universidade para realizar o sonho de ser um arquiteto”.
Fonte: La Opinión
Tradução realizada pelo Blog Deficiente Ciente