Trabalhadores com deficiência representam 23,6% do total de ocupados no Brasil, diz IBGE
Caro leitor,
A matéria abaixo foi extraída do Portal Uol.
De todos os 86,4 milhões de brasileiros ocupados, 20,4 milhões apresentam alguma deficiência
Por Débora Melo
Dados do Censo 2010 apontam que 23,6% da população ocupada tinha ao menos alguma deficiência (visual, auditiva, motora, mental ou intelectual). Os números foram divulgados nesta sexta-feira (29) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Para Jefferson Mariano, analista socioeconômico do IBGE, “o número é alto”. “A legislação passou a estabelecer a obrigatoriedade de que as grandes empresas incorporassem a população deficiente no mercado de trabalho, no seu quadro de funcionários”, diz. “Temos um número alto por conta dessas políticas”, completa.
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O levantamento constatou ainda que a maioria dos ocupados que relataram ao menos uma deficiência tinha carteira de trabalho assinada (40,2%) –o percentual, no entanto, ainda é menor que o dos ocupados que não têm deficiência alguma (49,2%). No caso de pessoas que empregam, observou-se que o percentual na população ocupada com pelo menos uma das deficiências investigadas (1,8%) foi também menor do que o referente às pessoas sem qualquer dessas deficiências (2,1%).
Em relação aos rendimentos recebidos, o Censo 2010 constatou que 46,4% dos ocupados com ao menos um tipo de deficiência recebiam até um salário mínimo (R$ 510, na época). No universo das pessoas sem qualquer deficiência, esse percentual era de 37,1%.
A condição de deficiente como fator limitante na inserção da pessoa no mercado de trabalho atinge tanto a população masculina quanto a feminina, segundo o IBGE. Nesse aspecto, a deficiência mental foi a que mais limitou a inserção no mercado de trabalho: apenas 14,2% das mulheres e 20,2% dos homens nessas condições estavam ocupados.
No caso da deficiência visual, que foi a que mais incidiu sobre a população, 60,6% dos homens e 39,8% das mulheres com algum tipo de dificuldade para enxergar estavam ocupados.
Embora entre os portadores de deficiência a taxa de ocupação seja mais alta entre os homens, na comparação feita com aqueles que não apresentam qualquer deficiência nota-se que a questão prejudica mais os trabalhadores do sexo masculino. A taxa de atividade de homens de 35 a 39 anos é de 91%, mas cai para 81% no caso de homens com alguma deficiência. Já no caso das mulheres essa diferença é menos gritante: 72% das mulheres de 35 a 39 anos estavam ocupadas, número que cai para 66% no caso de mulheres com alguma deficiência (diferença de seis contra dez pontos percentuais)
Vera,
Bom Dia!
Sou Gestor Ambiental em Canoa-RS. Lí seu artigo sobre dados do IBGE e gostaria de perguntar sobre uma questão de inclusao social de cadeirantes. Tendo em vista os indicadores de faixa salarial e ídices inferiores de pessoas no mercado de trabalho. Estou desenvolvendo um veículo de pequena carga para coleta seletiva de resíduos na Cidade. E como você analisa a hipótese de adequação deste veículo para condutores cadeirantes? Tendo em vista a mística de trabalhar com “Lixo”. Você acredita que tenha restrições? Desde de já agradeço teu retorno.
Boa Tarde, Cléu!
Esse é um trabalho digno como qualquer outro, não vejo problema.
Em relação as adaptações, seria interessante você conversar com empresas que trabalham com esse tipo de serviço. A Cavenaghi faz um trabalho muito bacana.
http://www.cavenaghi.com.br/
Abraços,