Um pouco da história da tetraplégica Flávia Cintra
Tetraplégica desde os 18 anos em consequência de um acidente de carro, Flávia Cintra é casada com o advogado Pedro Corradino e tem um casal de filhos gêmeos.
A gravidez não foi planejada. “Não tenho gêmeos na família nem fiz inseminação artificial. Fomos escolhidos”, diz ela, jornalista e consultora de empresas na área de inclusão social.
A experiência singular de sua gravidez foi registrada e deu origem a um documentário com consultoria do cinesta João Jardim, diretor de Janela da alma, premiada produção sobre pessoas com problemas de visão.
O documentário será útil para preparar e informar não só quem tem deficiência e decide dar à luz, mas também aqueles que o cercam. Consciente de suas limitações, Flávia acredita que educar é mais do que tarefa física.
“Não sei como vai ser, mas estou feliz”, diz ela.
A história de Flávia é exemplar num país que não enxerga uma população de 24,5 milhões de pessoas com deficiência.
Mostra como essas pessoas podem superar seus limites, realizar seus sonhos e tocar suas vidas com alegrias e realizações, driblando as dificuldades no dia-a-dia. Bonita e extrovertida, Flávia foi à luta por tudo o que teve vontade. “Nunca fez parte do meu plano de vida comprar uma cadeira de rodas motorizada”, diz. “Mas tudo de bacana que aconteceu comigo foi depois da cadeira de rodas: meu trabalho, viagens internacionais, conhecer o pai dos meus filhos.” Para ela, não andar não é um problema, mas um aspecto de sua realidade. Às vezes é ruim, porque gostaria de ser mais rápida, às vezes é bom porque é mais ligeira nas filas. “Se um gênio da lâmpada aparecesse para realizar três desejos meus, talvez voltar a andar não fosse um deles.”
Sobre a personagem Luciana da novela Viver a Vida
— Minha trajetória é uma das inspirações do (autor) Manoel Carlos. Eu era jovem quando soube que nunca mais andaria. Vivi todo o processo por qual Luciana passará, da negação à aceitação — conta ela, que hoje tem 37 anos e é mãe de um casal de gêmeos há dois.
Ativista da causa dos deficientes físicos, Flávia foi chamada para ser consultora da trama. Ela tem preparado Alinne para encarar esse papel. As duas se encontram desde junho.
— Relato minha maneira de enxergar o corpo, a sexualidade. Deficiente físico também trabalha e namora. Essa aproximação com Alinne tem sido fundamental para a construção do papel — conta Flávia.
Alinne concorda:
— Ela me ensinou mais do que como andar de cadeira de rodas. Conversamos muito sobre a experiência dela. Viramos amigas.
Flávia lembra que a emoção tomou conta das duas quando Alinne perguntou como foi a primeira vez que ela reencontrou sua melhor amiga após ficar tetraplégica:
— Nós nos abraçamos, como eu fiz naquela época. E choramos.
Atualmente Flávia é repórter do programa Fantástico.
Assista o vídeo com o depoimento de Flávia Cintra.
Fonte: Revista Isto É; http://flavia.cintra.blog.uol.com.br/
Boa noite,
Eu sou a tia Lucinha e fiquei muito feliz de ver exemplos de superação.As pessoas com deficiência fisica e principalmente vindo de um acidente, tem todo um processo. Primeiro vem o espanto e nao aceitar a condição de cadeirante; saber que nunca vai andar; e depois aceitar a condiçao e lutar por uma vida normal. E o que é uma vida normal? Apenas viver feliz, ter uam familia, trabalho e realizações, qualquer pessoa pode ter isso independentemente se anda ou não. lucinhacantuario@hotmail.com felicidades
Linda mensagem, Lucinha!!
Você tem toda razão! Bjs.
nossa! você realmente é um exemplo de vida, uma pessoa superadora e feliz da vida,eu namoro um tetraplégico, sou muito feliz com ele, e não deixo que o preconceito tome conta do nosso relacionamento, pois as pessoa criticam muito a gente nem por isso teminamos!!!
parabens renahta sua atitude de namorar um tretra e lindo que vcs seja muito felizes
Continue firme com seu namoro, Renatha! Tenho certeza que a troca de experiências será maravilhosa para os dois!
Felicidades!
Achei linda a história dela, serviu de uma lição de vida para muita gente.
Fiquei mais feliz ainda, pois sou Terapeuta Ocupacional, e através da Flávia que fomos mais reconhecidas na nossa profissão…
Que Deus abençõe essa família, sejam muito felizes!!!
Também achei linda a história de vida da Flávia Cintra, Cinthya!
Realmente houve uma valorização das fisioterapeutas. Parabéns a todas vocês!
Olá sou uma professora de pessoas com deficiencia visual, mas hoje também trabalho com crianças e adultos com deficiencia física. Por isso que fico sempre buscando informações sobre esse assunto que tanto mim chama a atenção porque é muito importante prara mim e meus alunos e vejo o seu exemplo essencial na vida dessas pessoas. So tenho uma critica a fazer ao autor da novela " Viver a Vida" gostaria que ele mostrassem mais a realidade das pessoas que tem deficiencia fisica de baixa renda que enfrenta maiores dificuldades no seu dia-a-dia. Mas cotinue com seu trabalho e exemplo. PARABÉNS!!!
Realmente a novela Viver a Vida tem dado grande visibilidade as pessoas com deficiência. Também acho que seria muito interessante, se o autor da novela mostrasse a realidade das PcD e não uma situação privilegiada como a da personagem Luciana.
Também posso dizer o quanto somos capazes de superar nossas limitações, basta apenas acreditar, ter fé, e nunca desistir… Sou deficiente física, portadora de uma patologia conhecida como Atrofia Mioespinhal Progressiva, que compromete toda a parte muscular, gerando limitações ou impossibilades naquilo que usamos força de um modo geral.Porém, nunca desisti dos meus sonhos,me formei, trabalhei, conheci o Renato, hoje meu marido, prova de que o amor realmente existe e o qual é capaz de superar tudo… realizamos nosso grande sonho, aquele que para todos e o qual que com todas as provas seria impossível… engravidei, mas fui presenteada por DEUS, hoje temos uma família linda, perfeita, feliz … somos pais de LAURA e LÌVIA, GEMÊAS de 2 anos e 8 meses. NUNCA DEIXEM DE ACREDITAR, TENTAR QUANTAS VEZES FOREM NECESSÁRIAS, AME , SE AME, E AGRADEÇA SEMPRE …
Lindo seu relato, Marcela! Um grande exemplo de superação e motivação para todas as mulheres com deficiência. Parabéns!!
Abraços!
Eu fiquei feliz com a historia da Flavia, tambem tenho uma deficiencia fisica (surdez). Porem, fico pensando nas pessoas portadoras de deficiencias e limitacoes que possuem baixa renda. Nao sei se seira possivel uma mulher tetraplegica e pobre ter filhos, pois como faria para cuidar deles? Quando se tem uma empregada e uma baba a coisa fica viavel, caso contrario nao havera como. Eu conheci a historia de uma senhora paraplegica mae de gemeos e uma das perguntas que ela fazia era "Como farei caso meus filhos saiam correndo num estacionamento e eu estiver sozinha com eles?"
Perguntas aparentemente simples como essa devem ser levadas em consideracao.
Numa novela tudo parece simples, mas a vida real e outra bem diferente.
Parabens ao site e a Flavia!
Olá, sou psicóloga e trabalho numa cidade do interior do Pará, hoje fui chamada ao hospital para assistir um paciente de 31 anos, que há 35 dias está tetraplégico. Me senti um grão de areia diante de tamanho desalento, não há como não ser empático, imediatamente, me perguntei como me sentiria se estivesse no lugar dele. Se os meus anos de estudo puderem mover positivamente um milímetro as emoções daquele homem, serei eternamente grata a Deus e a psicologia.
aprendi muito com sua historia de vida
parabens!!!!!!!
Bom, é a primeira vez que eu entro nesse site. Mas logo ao ler a história de Flávia compreendi que não há barreiras no amor. Estou muito feliz por tudo ter dado certo na vida dela e quero muito que ela continue confiante em si, pois quando os outros dizem que não vamos conseguir algo ou que tudo está acabado, não devemos desistir pois se desistirmos dos nossos sonhos aí vamos ver que não nos amamos e que damos muita importância pra o que os outrs dizem.E isso é ruim…
Confie em vc, pois se Deus é por nós ninguém será contra nós.
Deus proteja todas as pessoa do mundo!!!
Olá, sou lia, tenho uma sobrinha q acabou de sofrer um acidente de carro e está tetraplégica. Ela ainda não sabe, mas ela sempre teve uma personalidade muito forte e agora está demais. Ela está muito nervosa e está afastando as pessoas q vão ajudá-la, só restou a familia e mesmo assim está muito difícil. A mãe e o marido já estão no limite, não sei o q fazer pra ajudar, se alguém tiver uma luz pra ajudar como lidar com esse problema, por favor me respondam, obrigada.